Como podes ter sido assim, tão prematuro?...
Como pode que ainda hoje nos deixemos levar por tão pouco...
E das “astutas” mentiras que criamos, nenhuma é mais vil que a mentira da sedução...
Que tamanha necessidade de engrandecimento (falso) há na premissa de ser tão biológico... Tão animal?
Como pode no mundo, haverem seres tão infinitamente pobres?
Oque ganhas com tão estúpida atitude??
Acaso pensaste por um segundo em ser digno??
Bobagem... Quanta bobagem...
Colecionas corpos...
Momentos...
Ossos...
Como quem coleciona pedras, artefatos...
Imaginas-te grande colecionador por certo!
Não te resta nem a dignidade da verdade... Mas qual verdade qual...
Tuas ilusões são tão baratas que te perdes em tuas próprias bobagens...
Faz-me rir tamanha ingenuidade, a tua...
Julgas-te maior por isso???
Mais viril, quem sabe?...
Como podes amar e diminuir tanto, um sentimento que de tão nobre não cabe em ti?!
Subestimas o valor das grandes coisas... Como és pequeno... E agigantas-te em coro aos demais... Já tão iguais a ti.
...Faz-me rir...
Como podes ser assim tão mesquinho e perder a chance que o destino colocou-te aos pés... Ao alcance de tuas mãos...
Homem, quão infinitamente pequeno já te jaz...
...E pensar que não foste nada... E voltas a isto...
...Ao nada!
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